“Bem-aventurado Timóteo
Giaccardo
Primero Padre da Pia
Sociedade de São Paulo.
José Timóteo Giaccardo, sacerdote Paulino, italiano, pertence à
Congregação da Pia Sociedade de São Paulo. A originalidade de sua vida está em
ter sido o primeiro sacerdote da Família Paulina e um fidelíssimo discípulo do
Fundador, Padre Tiago Alberione. Nasceu em Narsole, norte da Itália. Sua
família era pobre de bens materiais, mas rica de fé e virtudes cristãs. Em 1908
José encontrou-se pela primeira vez com o jovem padre Tiago Alberione que, em
Narzole estava dando sua colaboração na paróquia. Padre Alberione, percebendo
no pequeno José profunda piedade e grande vontade de ser padre; encaminhou-o
para o seminário da diocese de Alba.
José Timóteo, movido pela fé, foi fiel companheiro da "primeira hora", seguidor incondicional e colaborador ativo do Fundador da então nascente Família Paulina. Acompanhou todas as obras e todas as pessoas com grande perspicácia e sensibilidade. Além de alguns livros, deixou como preciosa herança espiritual um "Diário", rico da presença de Deus e desejos profundos de santidade para si mesmo e para todos. Sua fé em Deus e amor à missão fazia dele uma pessoa autêntica e radical. Lemos em seu "Diário": "Ó Jesus, quero viver de tua vida, transforma-me. Quero ser "outro Jesus" na minha vida e com todas as pessoas”. Diante das grandes dificuldades para a aprovação da Congregação das Discípulas do Divino Mestre (uma das congregações fundadas por Alberione) que se dedicam à missão eucarística, missão sacerdotal e missão litúrgica, padre Timóteo não mediu esforços nem súplicas. Diante das respostas negativas não hesitou em oferecer a própria vida para a garantir a existência na Igreja desta congregação, certamente querida por Deus.
E o importante é que Deus aceitou a oferta. Foi assim que ele,
acometido por leucemia, veio a falecer alguns dias após a aprovação pontifícia
das Discípulas do Divino Mestre, no dia 24 de janeiro de 1948. A aprovação
chegara no dia 12 de janeiro de 1948.
Desde 1917, ainda seminarista, orientava os mais novos; foi
chamado e tornou-se para sempre: o senhor mestre: amado, ouvido, seguido e
venerado por todos. Foi o mestre que a todos precedia com o exemplo, que
ensinava, aconselhava e construía com suas orações iluminadas e fervorosas.
Gravou, pode-se dizer, em cada pessoa sua marca, e imprimiu algo de si em cada
coração dos Sacerdotes e Discípulos, das Paulinas, Discípulas e Pastorinhas e
em todos aqueles que se aproximaram dele por motivos espirituais ou sócias e econômicos.
Foi mestre na oração: sabia falar com Deus. Vivia intensamente a
devoção à eucaristia, a Nossa Senhora, à liturgia e nutria um grande amor à
Igreja e ao Papa. Foi mestre na missão. Ele a sentia, a amava e a desenvolvia.
Sabia suscitar energias, ser o sustento para os fracos e luz e sal, no sentido
evangélico, para todos.
Foi o coração e a alma da Família Paulina. Quem quiser conhecer alguém que encarnou totalmente o ideal e o carisma da missão paulina em sua integralidade, deve olhar o "senhor mestre". (Alberione) A aprovação e o reconhecimento de suas virtudes, por parte da Igreja, não se fizeram esperar. Em 1985 foi declarado venerável. E a 22 de outubro de 1989, o Papa João Paulo II o declarou solenemente bem-aventurado.
Foi o coração e a alma da Família Paulina. Quem quiser conhecer alguém que encarnou totalmente o ideal e o carisma da missão paulina em sua integralidade, deve olhar o "senhor mestre". (Alberione) A aprovação e o reconhecimento de suas virtudes, por parte da Igreja, não se fizeram esperar. Em 1985 foi declarado venerável. E a 22 de outubro de 1989, o Papa João Paulo II o declarou solenemente bem-aventurado.
"Que o Espírito Santo nos invada e nos guie para Deus e
para a vida eterna. Sejamos cidadãos do céu, sejamos homens de eternidade. Que
através de nossas palavras e de nossas obras se propague eficazmente e sempre
em todos e em todo lugar, o mistério da vida eterna." Timóteo Giaccardo
“Bem-aventurado Timóteo Giaccardo
Interceda por nós e por toda a Família Paulina”.
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