domingo, 27 de outubro de 2019


Dom Evaristo explica a proposta das mulheres diaconisas em discussão no Sínodo

Durante o período pré-sinodal, de escuta das populações que vivem na Amazônia, o bispo da Prelazia de Marajó, dom Evaristo Pascoal Spengler, afirmou que 40% dos participantes dos eventos pré-sinodais pediram que o Sínodo aprovasse a possibilidade de as mulheres serem diaconisas. Isso porque a presença feminina na região é predominante e são elas que tomam a frente na Evangelização de diversos povos da floresta, em lugares onde os padres, muitas vezes, aparecem duas ou três vezes por ano. Por isso, dom Evaristo Spengler defendeu a causa no Sínodo. Em entrevista à CNBB, ele explica a proposta das diáconas mulheres e esclarece porque essa possibilidade não encontra empecilhos no ordenamento da Igreja Católica.
Durante o Sínodo, ouvimos muitas mulheres, que são missionárias na Amazônia, dizerem que já exercem funções que seriam de uma diaconisa. Por que, então, instituir o diaconato das mulheres oficialmente?
As mulheres já exercem as funções, com certeza, mas sempre de forma extraordinária. São ministras extraordinárias da Comunhão, ministras extraordinárias do Batismo ou da Palavra. Quando você tem uma ordenação, cria-se uma oficialidade, ela se torna mais representante. Então é essa representação local nas comunidades que nós queremos ter na Amazônia, senão o povo se sente longe dos ministros ordenados da Igreja.
A proposta de se instituir o diaconato das mulheres não é uma unanimidade. Quais seriam outras possibilidades?
Existem outros tipos de ministérios, de coordenação de comunidade, ministério da Palavra oficializado, então há outros caminhos que o documento talvez aponte, vamos aguardar a apresentação em plenário para ver de fato as propostas.
Há quem defenda que a questão do diaconato das mulheres deve ser mais estudada e decidida em outra ocasião. O que o senhor pensa sobre isso?
Este Sínodo é como todos os outros que já foram realizados, tem o mesmo peso. Embora seja o Sínodo para uma região, a Amazônia, tem representação das igrejas católicas do mundo inteiro. Então este Sínodo tem sim a possibilidade de tomar uma decisão dessa natureza.
Qual é a base, a referência que o senhor usa para defender o diaconato das mulheres?
Lendo a Bíblia, percebemos uma forte influência das mulheres. Muitas vezes nós destacamos os patriarcas, mas ao lado dos patriarcas estão as matriarcas; destacamos os profetas, mas há as profetizas; destacamos os juízes, mas tem as juízas que conduzem o povo de Deus. E Maria é a maior das mulheres, que disse o seu sim e que de fato mudou a história da Salvação. Também, ao longo da história da Igreja, tivemos mulheres que foram decisivas, como conselheiras de papas e santas. A partir do século XII, existem mais santas mulheres do que santos homens canonizados na Igreja Católica. Então não é por falta de santidade que as mulheres não podem exercer o ministério. O que faz o Papa Bento XVI? Ele muda o cânon 1009 (do Direito Canônico), que dizia que os bispos, presbíteros e diáconos estão ligados ao Cristo Cabeça. Muitos diziam que esse era um impedimento para a ordenação de mulheres. Bento XVI mudou o terceiro parágrafo desse cânon dizendo que o bispo e o presbítero estão ligados ao Cristo Cabeça, mas o diácono está ligado à diaconia, ou seja, ao serviço da Palavra, da caridade e ao serviço da Liturgia.

Manuela Castro – Cidade do Vaticano


terça-feira, 1 de outubro de 2019


Mês de Outubro, mês missionário
“Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”.
O Papa Francisco proclamou outubro de 2019 como Mês Missionário Extraordinário com o objetivo de: “despertar em medida maior a consciência da missio ad gentes e retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral”. Trata-se de acontecimento eclesial de grande importância que abrange todas as Conferências Episcopais, os membros dos institutos de vida consagrada, as sociedades da vida apostólica, as associações e movimentos eclesiais.
O que é Missão?
Como diz Dom Hélder Câmara:
Missão é partir, caminhar, deixar tudo, sair de si, quebrar a crosta do egoísmo que nos fecha no nosso Eu. É parar de dar volta ao redor de nós mesmos como se fossemos o centro do mundo e da vida. É não se deixar bloquear nos problemas do pequeno mundo a que pertencemos: A humanidade é maior. Missão é sempre partir, mas não devorar quilômetros. É sobretudo abrir-se aos outros como irmãos, descobri-los e encontrá-los. E, se para descobri-los e amá-los é preciso atravessar os mares e voar lá nos céus, então missão é partir até os confins do mundo.
Dom Hélder Câmara

Todos sabem que Outubro é o mês das Missões. O termo Missão, quando aplicado no contexto da Igreja, remete-nos logo para os missionários, consagrados ou leigos, que são enviados às populações mais carentes deste mundo tão cheio de diferenças. No entanto, a missão do católico é muito mais que a Missão Ad Gentes.
O primeiro passo para a missão, como nos disse D. Helder no poema acima, é sair de si mesmo, não se deixar bloquear em nosso pequeno mundo, ou seja, buscando na graça de Deus a força para sair do comodismo que tem levado tantos cristãos a uma vida morna, individualista e frustrada, com os meios que nos atinge com suas ofertas.

Missão é dar testemunho da ressurreição de Jesus Cristo, a Igreja povo de Deus, deve anunciar o Evangelho, mas também realizar sinais que revelam o amor de Deus, pela humanidade. Missão que vai em direção ao outro, animados pela força do Espirito Santo, pelo ardor missionário somos todos convocados, a sair de si, e levar o amor de Deus a todos os povos.

A missão brota do coração da Santíssima Trindade como identidade da Igreja peregrina e que, por sua natureza, é missionária (cf. AG, n. 2). Por sua vez, a identidade do discípulo missionário nasce do encontro com Jesus Cristo, decisivo e transformador (cf. DAp, n. 29) que nos convida à conversão pessoal e pastoral. Como Igreja, não há outro caminho a trilhar a não ser mover-se, com ele, em missão ao redor do mundo. É ser Igreja em movimento.
Como batizados e enviados, possamos despertar na Igreja, na sociedade, o desejo do encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo. Sejamos instrumentos do Espirito de Deus, na missão evangelizadora, a serviço do povo de Deus.
Por: Regina Melo INSA

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019



Ano Vocacional da Família Paulina
Por Animação Vocacional
No aniversário de nascimento da Família Paulina e no clima do iminente Sínodo sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, os Superiores Gerais da Família Paulina anunciaram a celebração de um Ano vocacional de Família Paulina, que se iniciará, oficialmente, no próximo 25 de janeiro, festa da Conversão de São Paulo, e se concluirá em 24 de janeiro de 2020.
Um ano para redescobrir, com alegria, o mistério da nossa vocação paulina e para propor aos jovens a santidade como “o rosto mais belo da Igreja”.
Um ano para experimentar novamente que “o dom total de si pela causa do Evangelho é algo de estupendo que pode dar sentido a toda uma vida” (Papa Francisco).
Um ano para “sair e encontrar os jovens lá, onde se encontram, reacendendo seus corações e caminhando com eles” (cf. IL 175).
Um ano intenso de oração, reflexão e de tantas iniciativas vocacionais, organizadas, possivelmente, em nível de “Família” e por isso pensadas e vividas “juntos” com os Institutos presentes nas diversas localidades.
Um ano iluminado pela visão do Fundador, Pe. Tiago Alberione, que, “vagando com a mente no futuro, lhe parecia que no novo século almas generosas sentiriam o mesmo que ele sentia…” (AD 17); um ano para fazer ressoar o apelo a “sentir-nos profundamente obrigadas a fazer alguma coisa pelo Senhor e pelos homens e mulheres do nosso tempo” (cf. AD 15) e portanto, para “reavivar o dom de Deus que recebemos”.
“Reaviva o dom de Deus” (2Tm 1,6)

É o slogan paulino que marcará este ano particular.


RETIRO ANUAL DAS ANUNCIATINAS DO BRASIL

“O amor ao Evangelho é o sinal dos escolhidos
 por Deus para grandes obras”.

Pe. Alberione



                Aconteceu em Campinas, São Paulo, na Casa de Formação dos Paulinos de 09 a 13 de janeiro de 2019 o retiro anual das Anunciatinas do Brasil,  que vieram dos Estados da Paraíba, Bahia, São Paulo Capital e contamos ainda com a participação de uma ex-anunciatina do Estado de Goiás.
                O retiro coordenado pelo Pe. Jose Carlos de Freitas Junior PSS, foi um momento rico de acolhimento e atenção manifestado também por todos os seminaristas. Os temas propostos para as reflexões diárias foram: DISCIPULADO: NOSSOS PÉS NOS PASSOS DE JESUS DE NAZARÉ (J 1, 1-18), BEBER NA FONTE DA ÁGUA VIVA (J 4, 1-26), DISCIPULADO  PERMANECER NA MISTICA E DINAMICA DO AMOR  (J 15, 1-17), DISCIPULADO COM MARIA, MÃ DOS POBRES (Lc 1, 39-45).
Os temas foram colocados de maneira coletiva e todas puderam aprofundar individualmente interiorizando cada assunto. O retiro foi enriquecido pela Palavra ‘a Luz do Evangelho e momentos celebrativos partilhados com orações próprias da Liturgia das Horas, Santa Missa, Oficio de Nossa Senhora em clima participativo, alegre. As motivações e orações sempre imbuídas da realidade diversa do Brasil.
Além de toda riqueza evangélica tivemos também momentos de recreio e lazer onde pudemos partilhar a vida sempre com a presença alegre dos padres, Jose Carlos, Erivaldo e seminaristas.
Momento rico em contato com a natureza, fizemos um belo passeio no Parque e Lagoa Taquaral e visitação ao Teatro de Arena com o monumental Auditório Beethoven (Concha Acústica) onde pudemos apreciar musica ao ar livre ao som de violino e saxofone, passeio de bondinho e pedalinho.
                Finalmente, com encerramento das atividades na manha de domingo dia 14  contamos com a presença do nosso Provincial  Pe. Luiz Miguel (PSS), acompanhado do religioso Tiago que presidiu solenemente a Celebração Eucarística na Festa de Renovação Batismal e envio das Anunciativas renovadas no Espirito de Cristo Redentor.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

O Papa Francisco celebrou a missa, nesta quinta-feira, 8, na Casa Santa Marta


 O Papa Francisco celebrou a missa, nesta quinta-feira, 8, na Casa Santa Marta, e em sua homilia destacou três palavras: testemunho, murmuração e pergunta. A reflexão se desenvolveu a partir do Evangelho de Lucas, da liturgia do dia: “Os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus”, resumiu Francisco, que destacou a fala dos fariseus: “Este homem [Jesus] acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.
O Pontífice iniciou a homilia citando Jesus e seu testemunho sobre uma novidade para aquele tempo. “Encontrar os pecadores tornava a pessoa impura, assim como tocar um leproso. Por isso, os doutores da lei se distanciavam”, comentou. Francisco observou que nunca na história, o testemunho foi algo confortável para as testemunhas, que muitas vezes pagam com o martírio, para os poderosos.
“Testemunhar é romper um costume, uma maneira de ser. Romper para melhorar, para mudar. Por isso, a Igreja vai adiante para testemunhar. O que atrai é o testemunho, não as palavras, que certamente ajudam, mas o testemunho é o que atrai e faz a Igreja crescer. Jesus testemunha. É algo novo, mas não muito novo, porque a misericórdia de Deus existe desde o Antigo Testamento. Os doutores da lei nunca entenderam isso: ‘Eu quero misericórdia e não sacrifícios’. Eles liam, mas não entendiam o significado da misericórdia. Jesus com sua maneira de agir, proclama essa misericórdia com o testemunho”, sublinhou o Santo Padre.
O testemunho de Jesus provocou murmuração, apontou o Pontífice, que destacou a negativa postura dos fariseus, escribas, e doutores da lei, que criticavam Jesus por acolher os pecadores e fazer refeição com eles, ao invés de o verem como um homem bom, por buscar converter os pecadores. “Um comportamento que consiste em fazer sempre um comentário negativo para destruir o testemunho”, afirmou.
Segundo o Pontífice, o pecado da murmuração é cotidiano, tanto no pequeno quanto no grande, e surge quando as pessoas não gostam disso e daquilo, e, ao invés de dialogar, tentam resolver uma situação conflituosa, murmurando escondido, sempre em voz baixa, por falta de coragem para falar claramente.
 “Assim, acontece também nas pequenas sociedades, nas paróquias. Quanto se murmura nas paróquias? Por muitas coisas”, disse o Papa, evidenciando que o “não gostar” de algo ou alguém, desencadeia a falação. “Isso é feio. Quando um governo não é honesto, procura sujar os adversários com a murmuração. Que seja difamação, calúnia, procura sempre. Vocês conhecem bem os governos ditadores, pois viveram isso. O que faz um governo ditador? Primeiro, toma os meios de comunicação com uma lei e dali começa a murmurar, a menosprezar todos aqueles que são um perigo para o governo. O murmúrio é o nosso pão cotidiano no âmbito pessoal, familiar, paroquial, diocesano, social”.
De acordo com o Pontífice Jesus, ao invés de condenar pela murmuração, faz uma pergunta: “Usa o mesmo método que eles usam, ou seja, o de fazer perguntas. Eles fazem perguntas para colocar Jesus em dificuldade, com má intenção, para fazê-lo cair: por exemplo, com uma pergunta sobre os impostos a serem pagos ao império ou sobre repudiar a própria esposa. Jesus usa o mesmo método, mas depois vemos a diferença. Jesus lhes diz: Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la?”.
O Santo Padre recordou que, ao invés de entenderem, os fariseus fizeram cálculos e afirmara: “Eu tenho 99, uma se perdeu, está chegando o pôr do sol. Começa a escurecer: ‘Deixemos pra lá aquela perdida e entre perdas e ganhos teremos lucro. Salvemos estas'”. O Papa apontou a resposta como uma lógica farisaica, de escolha contrária a de Jesus. .
“Eles escolhem o contrário de Jesus. Por isso, não conversam com os pecadores, com os publicanos, não vão até eles porque: ‘É melhor não se sujar com essa gente, é um risco. Conservemos os nossos’. Jesus é inteligente em lhes faz essa pergunta: entra na sua casuística, mas os deixa numa posição diferente em relação àquela justa. ‘Qual de vocês? Ninguém diz: ‘Sim, é verdade’, mas todos: ‘Não, não o farei’. Por isso, são incapazes de perdoar, de serem misericordiosos, de receber”, explicou Francisco.
Por fim, o Papa recordou mais uma vez as três palavras de sua reflexão: “testemunho”, que provoca e faz a Igreja crescer, “murmuração”, que é como uma guarda interior para que o testemunho não penetre, e “a pergunta” de Jesus. O Papa também recordou as palavras alegria e festa: “Todos aqueles que seguem o caminho dos doutores da lei não conhecem a alegria do Evangelho”, sublinhou o Pontífice, que concluiu com a seguinte frase: “Que o Senhor nos faça entender essa lógica do Evangelho contrária à lógica do mundo”.

Audiência Geral, com suas catequeses sobre o Decálogo


Vaticano, 07 Nov. 18
O Papa Francisco continuou nesta quarta-feira, 7 de novembro, na Audiência Geral, com suas catequeses sobre o Decálogo e, nesta ocasião, refletiu sobre o Sétimo Mandamento: “Não roubar”. Explicou que “não roubar” implica também que “a posse é uma responsabilidade” e, por isso, não se pode privar as pessoas dos recursos da terra necessários para sua sobrevivência.

Nesse sentido, afirmou que “se sobre a terra há fome, não é por falta de comida”. “O que falta é uma ação empresarial livre e de longo alcance, que assegura uma adequada produção, e uma estratégia solidária, que garanta uma distribuição equitativa”.
O Pontífice destacou como ao longo da história humana nunca se houve uma cultura ou uma civilização na qual “o roubo ou a prevaricação de bens fosse algo lícito”. De fato, “a sensibilidade humana é muito suscetível à defesa das posses”.
Entretanto, o Papa quis ir além do problema concreto do roubo e do respeito pela propriedade ao qual, em um primeiro pensamento, pode parecer que se limita este Mandamento. Por isso, incentivou a “focar o tema da propriedade de bens à luz da sabedoria cristã”.
“A Doutrina Social da Igreja fala de destinação universal dos bens. O que significa isso?”, começou Francisco. O Papa recordou as palavras do Catecismo, no qual se diz que “os bens da criação são destinados a todo o gênero humano”.
Também citou essas outras palavras do Catecismo: “O destino universal dos bens continua a ser primordial, embora a promoção do bem comum exija o respeito pela propriedade privada, do direito a ela e do respectivo exercício”.
“A Providência, porém, não dispôs um mundo ‘em série’, mas há diferenças, condições diversas, assim se pode viver provendo-se uns aos outros. O mundo é rico de recursos para assegurar a todos os bens primários”, recordou.
Apesar disso, “muitos vivem numa escandalosa indigência e os recursos, usados sem critério, vão se deteriorando”. O Santo Padre recordou: “Mas o mundo é um só. A humanidade é uma só!”.
“A riqueza do mundo hoje está nas mãos da minoria, de poucos, e a pobreza, aliás, a miséria, é o sofrimento de muitos, da maioria”.
Francisco voltou a recorrer ao Catecismo: “Quem usa desses bens, não deve considerar as coisas exteriores, que legitimamente possui, só como próprias, mas também como comuns, no sentido de que possam beneficiar, não só a si, mas também aos outro”.
“Nesta perspectiva surge o significado positivo e amplo do Mandamento ‘Não roubar’. A posse é uma responsabilidade e todo bem subtraído à lógica da Providência de Deus é traído em seu sentido mais profundo”. “Toda riqueza, para ser boa, deve ter uma dimensão social”, sublinhou.
O Papa concluiu: “Aquilo que possuo verdadeiramente é aquilo que sei doar. De fato, se não consigo doar algo é porque essa coisa me possui, tem poder sobre mim e sou escravo dela. Ninguém é patrão absoluto dos bens. É um administrador dos bens. A posse de bens é uma ocasião para multiplicá-los com criatividade e usá-los com generosidade e, assim, fazer crescer na caridade e na liberdade”.



19/10/2018
Pe. Valdir fala sobre a terceira parte do Sínodo dos Bispos sobre a juventude
Por Vatican News
Segundo pe. Valdir, depois de ver a realidade dos jovens, discernir à luz da Palavra de Deus, da Doutrina da Igreja e tantos valores, agora é saber “aonde a Igreja quer ir no sentido de chegar sempre mais perto do jovem”.

O Sínodo dos Bispos para os Jovens está chegando na reta final.
O Superior Geral dos Padres e Irmãos Paulinos, Pe. Valdir José de Castro, fala sobre a terceira parte do Sínodo, relativa à III Parte do Instrumentum laboris a propósito do “Escolher: caminhos de conversão pastoral e missionária”.
Essa parte é decisiva, pois agora o “Sínodo precisa escolher as linhas ações”. Segundo pe. Valdir, depois de ver a realidade dos jovens, discernir à luz da Palavra de Deus, da Doutrina da Igreja e tantos valores, agora é saber “aonde a Igreja quer ir no sentido de chegar sempre mais perto do jovem”.
Segundo pe. Valdir ficou claro no Sínodo que se deseja uma “Igreja não somente para os jovens, mas com os jovens. Não pensar somente no que fazer para os jovens na Pastoral Juvenil, mas também como envolvê-los nos vários trabalhos da Igreja. O jovem não pode ser visto apenas como um destinatário da missão. Ele tem de ser integrado na missão e trazer a sua juventude para dentro das várias pastorais da Igreja”.