Estamos no mês das missões, é um
tempo favorável para refletirmos sobre os discípulos missionários que pela
força do Espírito Santo que: “é o protagonista de toda a missão eclesial,
lembramo-nos dos missionários que marcaram a vida da Igreja e se doaram
totalmente por ela, alguns chegando a sofrer o martírio por amor a Cristo”. É
também uma boa ocasião para avaliar como tenho vivido minha vida de cristão
batizado e de consagrados e consagradas. Quais as sementes que lancei? Neste
tempo somos convidados a pensarmos a respeito do nosso batismo que nos
legitima e nos faz verdadeiros arautos da Alegria do Evangelho de Jesus
Cristo, uma Igreja em saída.
Qual a nossa atitude de missionários
e missionários? A primeira atitude do missionário deve ser a mansidão. O
anúncio da Boa Nova é um anúncio de paz. O sermão da montanha nos diz em
Mateus 5. Bem aventurados os mansos, os misericordiosos e os que promovem a
paz.
A violência e a agressividade
afastam os corações. Não é a toa que Santa Terezinha foi declarada padroeira
das missões, ela que jamais transpôs as grades de seu convento e, partindo
deste mundo aos vinte quatro anos, podia prometer que dos céus enviaria uma
chuva de rosas sobre a terra.
Quanta paciência e compreensão mostraram os santos missionários de todos os
tempos na inculturação da fé em corações duros e arraigados numa cultura pagã
totalmente diversa dos caminhos cristãos. Davam tempo ao tempo, como o
semeador aguarda com paciência o tempo da colheita.
O cristão que tem, pelo batismo, a vocação missionária, a missão de anunciar
a Boa Nova, tem de ter, ele próprio, um coração semelhante ao de Cristo,
manso e humilde, como pedimos na jaculatória, “fazei nosso coração
semelhante ao vosso”. Isso serve para nós consagrados e consagradas, nós
que estamos no meio do povo, levando a mensagem de Jesus, fazendo com que
Cristo seja mais conhecido; nos portamos com o nosso testemunho.
O Papa Francisco tem nos orientado
constantemente, que a Igreja e a fé não crescem por: “proselitismo, mas por
atração” (Alegria 14), isso significa dizer que não é pela força das
palavras, mas por força do testemunho e uma busca constante de ser o primeiro
a reconhecer que precisa de conversão, para ser de fato “igreja” em saída.
Neste mês missionário possamos renovar as promessas batismais, e cumprirmos o
que Jesus nos ordenou: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda
criatura” (Mc 16, 15); como dizia São Francisco de Assis: “se for preciso
usemos palavras”, mas que nossa vida esteja coerente com aquilo que estamos a
falar. Assim como Maria que se colocou decididamente a serviço de Jesus e dos
outros. Com seu exemplo, ela mostrou um modo luminosos de aderir á vontade de
Deus. Assim seja.
Por: Regina Melo Insa
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