Papa celebrou Missa no Dia da Vida Consagrada e destacou característica
comum aos consagrados: a cultura do encontro
Jéssica Marçal
Da Redação
Da Redação
Nesta terça-feira, 02, de Fevereiro de 2016
Francisco observou que a festa de hoje, sobretudo no Oriente, é chamada
festa do encontro e aqui se pode ver o início da vida consagrada: os
consagrados e consagradas são chamados, antes de tudo, a ser homens e mulheres
do encontro. Isso porque quem encontra Jesus não permanece igual, torna-se
testemunha e promotor da cultura do encontro, evitando o fechamento em si mesmo.
“Os consagrados e as consagradas são chamados a ser sinal concreto desta
proximidade de Deus, desta partilha com a condição de fragilidade, de pecado e
de feridas do homem do nosso tempo. Todas as formas de vida consagrada, cada
uma segundo suas características, são chamadas a estar em estado permanente de
missão”, frisou.
Outro ponto enfatizado pelo Papa foi que Maria e José se admiravam com
as coisas que diziam de Jesus e protegiam o estupor por esse encontro cheio de
luz e de esperança para os povos. Assim também os cristãos, os consagrados, são
protetores desse estupor.
“Os nossos fundadores foram movidos pelo Espírito e não tiveram medo de
sujar as mãos com a vida cotidiana, com os problemas do povo, percorrendo com
coragem as periferias geográficas e existenciais. Não pararam diante dos
obstáculos e das incompreensões dos outros, porque mantiveram no coração o
estupor pelo encontro com Cristo”.
Essa festa de hoje é, portanto, uma ocasião para aprender a viver a
gratidão pelo encontro com Jesus e pelo dom da vocação à vida consagrada, disse
o Papa. “Como é belo quando encontramos a face feliz de pessoas consagradas,
talvez com idade já avançada como Simeão ou Ana, contentes e cheias de gratidão
pela própria vocação. Essa é uma palavra que pode sintetizar tudo aquilo que
vivemos neste Ano da Vida Consagrada: gratidão pelo dom do Espírito Santo, que
sempre anima a Igreja através dos diversos carismas”.
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