Francisco falou que é necessário tomar distância da
tentação de considerar a religião um investimento humano e, por consequência,
buscar o próprio interesse
Da
Redação, com Rádio Vaticano
Na oração mariana do Angelus deste domingo, 31, o Papa Francisco alertou
para uma tentação à qual o homem religioso está exposto: a de considerar a
religião como um investimento humano.

“Esta passagem do evangelista Lucas não é simplesmente a narrativa de
uma discussão entre companheiros, como às vezes ocorre, suscitada por invejas e
por ciúmes, mas revela uma tentação à qual o homem religioso está sempre
exposto, e da qual é necessário tomar distância com decisão: a tentação de
considerar a religião como um investimento humano e, por consequência, começar
a ‘fazer contratos’ com Deus buscando o próprio interesse.”
Francisco disse que o ministério profético de Jesus consiste em anunciar
que nenhuma condição humana pode constituir motivo de exclusão do coração do
Pai e que o único privilégio aos olhos de Deus é o de não ter privilégios, de
estar abandonados nas suas mãos.
Ao comentar a fala de Jesus “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura
que acabastes de ouvir”, o Papa explica que o hoje, proclamado naquele dia,
vale para todos os tempos.
“Deus vem ao encontro dos homens e das mulheres de todos os tempos e
lugares, na situação concreta em que estes se encontram. Vem também ao nosso
encontro. É sempre ele que dá o primeiro passo: vem visitar-nos com a sua
misericórdia, levantar-nos da poeira dos nossos pecados, vem estender-nos a mão
para tirar-nos do abismo em que o nosso orgulho nos fez cair, e nos convida a
acolher a consoladora verdade do Evangelho e a caminhar pelo caminho do bem.”
Ao concluir Francisco recordou que a Virgem Maria e pediu que ela ajude
cada pessoa a converter-se de um deus dos milagres ao milagre de Deus, que é
Jesus Cristo.
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