Santo do dia:
20 de Outubro
Franciscano
de espírito e convicção, era sempre de oração e jejum, poucas horas de sono,
hábito surrado, grande pregador e companheiro das viagens
“Aqueles que são de Cristo crucificaram a
própria carne com os seus vícios e concupiscências” (Gal 5,24)
Esta Palavra do Senhor se aplica muito
bem a São Pedro de Alcântara, o qual lembramos hoje, pois soube vencer o corpo
do pecado através de muita oração e mortificações. Pedro nasceu em Alcântara,
na Espanha, em 1499.
Menino simples, orante e de bom comportamento,
estudou na universidade ainda novo, mas soube, igualmente, destacar-se no
cultivo das virtudes cristãs, até que, obediente ao Mestre, o casto e caridoso
jovem entrou para a Ordem de São Francisco, embora seu pai quisesse para ele o
Direito. Pedro foi ordenado sacerdote e tornou-se modelo de perfeição monástica
e ocupante de altos cargos, o qual administrou até chegar, com vinte anos, a
superior do convento e, mais tarde, eleito provincial da Ordem.
Franciscano de
espírito e convicção foi sempre de oração e jejum, poucas horas de sono, hábito
surrado, grande pregador e companheiro das viagens. Como provincial, visitou
todos os conventos da sua jurisdição, promovendo uma reforma de acordo com a
regra primeira de São Francisco, da qual era testemunho vivo. Conhecido, sem
desejar, em toda a Europa, foi conselheiro do imperador Carlos V e do rei João
III, além de amigo dos santos e diretor espiritual de Santa Teresa de Ávila;
esta, sobre ele, atestou depois da morte do santo: “Pedro viveu e morreu como um santo e, por sua intercessão,
conseguiu muitas graças de Deus”.
Considerado um dos grandes místicos
espanhóis do séc. XVI e dos que levaram a austeridade até um grau sobre-humano,
entrou no Céu com 63 anos, em 1562, após sofrer muito e receber os últimos Sinais
do Amor (Sacramentos), que o preparou para um lindo encontro com Cristo.
São Pedro de Alcântara, rogai por nós!
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