Santa Teresinha do Menino Jesus, intercessora dos missionários.

Recordando neste mês o testemunho da grande missionária Santa Terezinha do Menino Jesus e de São Francisco Xavier, não há como permanecer insensível à preocupação de que Jesus será anunciado a todos. A “pequena Teresa” nunca deixou de ajudar as almas mais simples, os pequenos, os pobres e os sofredores que a ela rezam, mas também iluminou toda a Igreja com a sua profunda doutrina espiritual, a tal ponto que o Venerável Papa João Paulo II, em 1997, desejou dar-lhe o título de Doutora da Igreja, em acréscimo àquele de Padroeira das Missões, já atribuído por Pio XI em 1939. Que possamos com seu exemplo de vida, sermos luz na vida das pessoas, principalmente daquelas mais distantes de nós. Em tudo o amor...
Todos os gestos e sacrifícios,
do menor ao maior, oferecia a Deus pela salvação das almas e na intenção da
Igreja
“Não quero ser santa pela metade, escolho tudo”.
A santa de hoje nasceu em
Alençon (França) em 1873 e morreu no ano de 1897. Santa Teresinha não só
descobriu que no coração da Igreja sua vocação era o amor, como também sabia
que o seu coração – e o de todos nós – foi feito para amar. Nascida de família
modesta e temente a Deus, seus pais (Luís e Zélia) tiveram oito filhos antes da
caçula Teresa: quatro morreram com pouca idade, restando em vida as quatro
irmãs da santa (Maria, Paulina, Leônia e Celina). Teresinha entrou com 15 anos
no Mosteiro das Carmelitas em Lisieux, com a autorização do Papa Leão XIII. Sua
vida se passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.
Todos os gestos e sacrifícios,
do menor ao maior, oferecia a Deus pela salvação das almas e na intenção da
Igreja. Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança
para o Pai, livre, igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus e, tomada
pelo Espírito de amor, que a ensinou um lindo e possível caminho de santidade:
infância espiritual.
O mais profundo desejo do
coração de Teresinha era ter sido missionária “desde a criação do mundo até a
consumação dos séculos”. Sua vida nos deixou como proposta, selada na
autobiografia “História de uma alma” e, como intercessora dos missionários
sacerdotes e pecadores que não conheciam a Jesus, continua ainda hoje, vivendo
o Céu, fazendo o bem aos da terra.
Morreu
de tuberculose, com apenas 24 anos, no dia 30 de setembro de 1897 dizendo suas
últimas palavras: “Oh!…amo-O. Deus meu,…amo-Vos!”
Após sua morte, aconteceu a
publicação de seus escritos. A chuva de rosas, de milagres e de graças de todo
o gênero. A beatificação em 1923, a canonização em 1925 e declarada “Patrona
Universal das Missões Católicas” em 1927, atos do Papa Pio XI. E a 19 de
outubro de 1997, o Papa João Paulo II proclamou Santa Teresa do Menino Jesus e
da Sagrada Face doutora da Igreja.
Santa
Terezinha Rogai por todos nós...
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