domingo, 24 de maio de 2015

Festa de Pentecostes.

“Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2, 4).
Festa de Pentecostes!

Hoje se encerra o período pascal e com ele celebramos o nascimento da Igreja. A vinda do Espírito Santo é o cumprimento da promessa do Pai que desde o Antigo Testamento nos promete que “Dar-vos-ei um coração novo e em vós porei um espírito novo; tirar-vos-ei do peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne. Dentro de vós meterei meu espírito, fazendo com que obedeçais às minhas leis e sigais e observeis os meus preceitos”.
O que significa Pentecostes?

É uma palavra que vem do grego e significa "qüinquagésimo". É o 50° dia depois da Páscoa. É a solenidade da vinda do Espírito Santo. Junto com Natal e Páscoa, forma o tripé mais importante do Ano Litúrgico. Esse detalhe ajuda a compreender por que Pentecostes pertence ao Ciclo da Páscoa.
  
Qual é a cor litúrgica de Pentecostes e seu significado?

O vermelho domina essa solenidade, associado ao fogo, símbolo do amor.
0 Espírito Santo é chamado de  "Espírito do amor".

 Celebrar Pentecostes é experimentar o tempo privilegiado da consciência acerca de quem somos de onde viemos e para onde devemos ir, porque a Solenidade de Pentecostes está na origem, é o nascimento dos cristãos como pessoas novas e como comunidade viva do Ressuscitado. É o tempo que rasgou o tempo e nos fez ser à força da presença viva de Cristo no mundo.
Hoje o Padre em sua Homilia, destacou que, sem o espirito Santo não existiria a Igreja, porque ela nasceu do Espirito Santo. Assim é o Cristão que não acredita na força do espirito Santo, não pode dizer que é Cristão.
Na criação de uma humanidade nova, de um grande corpo do qual cada um de nós faz parte, o Espírito torna possível a unidade graças à diversidade e não a unidade apesar da diversidade: sendo diferentes, tendo cada um características pessoais e gozando de dons distintos, todos temos que estar implicados na construção da comunidade humana. É o Espírito que suscita a pluralidade: a variedade e a diferença são os dons gratuitos do mesmo Deus. “Todas as manifestações da vida cristã são consequência direta do Espírito Santo. São Paulo os chama carismas e enumera muitos: ‘Assim o Espírito a um concede falar com sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, falar com conhecimento profundo; a um lhe concede o dom da fé; a outro, o poder de curar os enfermos; a outro, o dom de fazer milagres; a outro, o de dizer profecias; a outro, o saber discernir entre os espíritos falsos e o Espírito verdadeiro; a outro, falar línguas estranhas e saber interpretá-las; a outro, dom de interpretá-las. Tudo isto o leva a cabo o único e mesmo Espírito, repartindo a cada um seus dons como quer.” (cf. 1Cor 12,8-11) Somos homicidas de nós mesmos se pretendermos uniformizar o que Deus fez diferente. Anulando as diferenças suscitadas pelo mesmo Espírito mutilamos o corpo de Cristo.

Espírito de Deus enviai dos céus um raio de luz! 
Vinde, Pai dos pobres, dai aos corações vossos sete dons.
Consolo que acalma, hóspede da alma, doce alívio, vinde!
No labor descanso, na aflição remanso, no calor aragem.
Enchei luz bendita, chama que crepita, o íntimo de nós!
Sem a luz que acode nada o homem pode, nenhum bem há nele.
Ao sujo lavai, ao seco regai, curai o doente.
Dobrai o que é duro, guiai no escuro, o frio aquecei.
Dai à vossa Igreja, que espera e deseja, vossos sete dons. 
Dai em prêmio ao forte uma santa morte, alegria eterna. Amem!

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