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27/04/2015
Cristo não tem outra ambição além de
guiar, nutrir, proteger as suas ovelhas, diz Papa
Por Centro Vocacional
Cristo pastor é um guia atento que
participa da vida de seu rebanho.
Ontem, 26, IV Domingo de Páscoa, o
Papa Francisco recitou a Oração do Regina Coeli na presença dos milhares de
peregrinos presentes na Praça São Pedro. Na reflexão, que precede a oração, o
Santo Padre falou de Jesus como o “Bom Pastor”, assim como dizia o evagelho do
dia.
“Cristo é pastor verdadeiro, pois ao
oferecer livremente a própria vida, realiza o modelo mais alto de amor pelo
rebanho”, diz o Papa. Em contraposição ao verdadeiro, Francisco ensina que
falso pastor “pensa em si mesmo e explora as ovelhas”. O bom pastor, pelo
contrário, “pensa nas ovelhas e doa a si mesmo”:
“Diferentemente do mercenário, Cristo
pastor é um guia atento que participa da vida de seu rebanho, não busca outro
interesse, não tem outra ambição além de guiar, nutrir, proteger as suas
ovelhas. E tudo isto ao preço mais alto, o do sacrifício de sua própria vida”.
A intenção do Papa é explicar que na
figura de Jesus, podemos “contemplar a Providência de Deus, a sua solicitude
paterna por cada um de nós”:
“É realmente um amor surpreendente e
misterioso, porque dando-nos Jesus como Pastor que dá a vida por nós, o Pai nos
deu tudo aquilo que de maior e precioso poderia nos dar! É o amor mais alto e
mais puro, porque não é motivado por nenhuma necessidade, não é condicionado
por nenhum cálculo, não é motivado por nenhum interessado desejo de troca.
Diante deste amor de Deus, nós experimentamos uma alegria imensa e nos abrimos
ao reconhecimento por aquilo que recebemos gratuitamente”.
Mas é advertindo sobre o seguimento
do bom pastor, que o Papa chama a atenção dos fiéis e dos têm a missão de guia
na Igreja, como Sacerdotes, Bispos, Papas:
“São chamados a assumir, não a
mentalidade do administrador, mas a de servo, à imitação de Jesus que,
despojando-se de si mesmo, nos salvou com a sua misericórdia.”
O Santo Padre concluiu, pedindo a
Maria Santíssima que conceda para ele, para os bispos e para os Sacerdotes de
todo o mundo a graça de servir o povo santo de Deus, tendo como meio a
“gloriosa pregação do Evangelho, a celebração dos Sacramentos e a paciente e
humilde guia pastoral”.
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