Sede santos porque Eu, o Senhor
Vosso Deus, sou Santo.
O desafio da santidade é um
compromisso de felicidade, de aperfeiçoamento, de vida no bem, na verdade e do
amor. Não é o privilégio de alguns iluminados ou puros, é o caminho que todos
podemos e devemos percorrer. Não é uma conquista ou uma usurpação, é dádiva de
Deus que em Jesus Cristo nos redime e nos salva, nos introduz na Sua comunhão
de vida nova. Pelo batismo, com efeito, tornamo-nos santos, isto é, filhos
amados de Deus. Ao longo do tempo, vivemos neste itinerário de santidade, por
vezes decididos, outras vezes aos tropeções.
Os discípulos de Jesus começaram a ser
chamados de cristãos, pela primeira vez, em Antioquia; até então era chamados
de santos, de eleitos. A santidade é própria daqueles que foram ungidos para
Deus, e que na água e no Espírito Santo se tornaram membros do Corpo de Cristo,
que é a Igreja.
Ao longo da nossa vida encontramos
pessoas que refletem a luz de Deus, transparecem em serenidade, em bondade, em
serviço, o que divisamos como santidade, perfeição, ação compassiva. Olhando para
o bom Papa João XXIII, para Madre Teresa de Calcutá, para o Padre Américo, para
são Francisco de Assis, para o Santo Cura d'Ars, para o Santo Padre Cruz, para
Santa Teresa do Menino Jesus, e para tantas pessoas que passam por nós e que
visualizam a santidade de Deus, não temos muitas dúvidas: há pessoas santas,
pessoas boas, humildes, generosas, felizes e que fazem felizes os que estão à
sua volta.
A santidade não passa de moda. É atual.
Balança-nos para o futuro, para a eternidade. Compromete-nos com o mundo de
hoje, aqui e agora. Não é para os outros, é para nós. A referência é Deus,
ainda que os Seus santos nos façam sentir mais próximos, e nos permitam saber o
quanto Deus é acessível para nós. A santidade está ao nosso alcance. O amor de
Deus é-nos oferecido por inteiro em Jesus Cristo. Ser santo é participar da
vida de Deus.
Como consagrados e consagradas possamos
viver de fato a santidade a cada instante de nossas vidas. Seguindo Cristo,
deveremos refulgir em nós a eternidade de Deus que nos vai preenchendo com o
Seu amor infinito.
Paulo dirá um dia com toda a
clareza: já não sou eu que vivo é Cristo que vive em mim. Para mim vive
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