quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Formar para a fidelidade numa cultura “light”


RETIRO DO MÊS DE SETEMBRO
Formar para a fidelidade numa cultura “light”
No retiro do ultimo sábado dia 21 de setembro, reuniram-se os Institutos na cidade paulina, para mais um encontro, como também para encontramos com os visitadores do governo geral da Pia Sociedade de São Paulo.
Tivemos como tema do retiro: a cultura “light”.
Vivemos num tempo, em que a cultura estar totalmente superficial, ou seja, light, em que não se exige nada... O imediatismo tomou conta do homem contemporâneo em relação a tantos segmentos.
Os dias atuais o Parecer-Ser e o parecer-Ter já é parte integrante das relações estabelecidas entres as pessoas no trabalho, educação, família, religião e até mesmo nas relações mais intimas, enquanto forma de comunicação e relacionamento afetivo.
De acordo com RUDIO (2001) Ser, enquanto construção pessoal é fruto da responsabilidade assumida com relação à própria existência, na busca de mantê-la e aperfeiçoá-la; é buscar realizar-se dentro das condições de seu existir no mundo.
Tendo em vista este panorama, a falta de sentido será tratada aqui enquanto um sintoma contemporâneo, onde a relação entre desenvolvimento tecnológico capitalista contemporâneo e desenvolvimento Humano está longe de andar lado a lado, uma vez que o desenvolvimento tecnológico estar a anos luz em termos de desenvolvimento se comparado com o desenvolvimento humano.
Vivemos num mundo que favorece o individualismo e o intimismo como também o imediatismo.
Assim é na Vida Consagrada:
De um lado, esta problemática não é exclusiva da vida religiosa ou consagrada: basta pensar na situação dramática, e muitas vezes trágica, de tantos casamentos e famílias no mundo, mesmo de católicos! No campo da vida religiosa, atinge do mesmo modo Institutos de fundação recente, como Congregações mais antigas e até Ordens herméticas e monásticas. Mais ainda:
Embora nos interesse, sobretudo em relação às gerações jovens, não se refere somente a elas: a possibilidade de afastar-nos do seguimento radical de Jesus não desaparece até a morte. Como indica bem e perspicazmente D. Bonnhoeffer, a primeira palavra que o Senhor disse a Pedro é também a última: "Segue-me!"
neste sentido, precisamos estar atentos aos sinais dos tempos; pois eles nos mostram valores que nos possibilitam caminhos que nos apontam luzes, mas também exigências nos compromissos diante da tarefa que assumimos no dia do nosso Batismo e da nossa Consagração. Que o Senhor Jesus, nos ajude a viver com fidelidade o nosso Batismo e Consagração, como verdadeiros missionários a partir de nossa história.

Por: Regina e Margarida  insa.

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